1/1/2005 - Maurici entrega prédio do Hospital de VC
Da Sucursal
O prefeito de Guarujá, Maurici Mariano, entregou ontem, às 11 horas, as novas dependências do Hospital de Vicente de Carvalho. Embora sem os principais equipamentos para iniciar suas atividades, a unidade é considerada de fundamental importância para o Distrito e, num futuro próximo, deve contribuir para desafogar o atendimento no Hospital Santo Amaro, principal unidade do Município.
‘‘Entregamos a parte física. A parte técnica, necessária para que o hospital inicie o atendimento ao público, dependerá da nova Administração, que pretende transformá-lo em uma maternidade’’, disse Maurici Mariano, pouco antes de descerrar a placa inaugural.
Mesmo sem aporte financeiro dos governos Estadual e Federal, o prefeito Maurici Mariano disse que o hospital é uma prioridade de sua administração e, para isso, não poupou esforços para deixá-lo pronto para receber os equipamentos até o final de sua gestão.
‘‘Gostaria de reiterar que não tive nenhuma ajuda finaceira dos governos Estadual e Federal. Além disso, nos últimos dias, a Prefeitura teve um resgate em suas contas de R$ 3,9 milhões por conta de precatórios, o que dificultou ainda mais algumas de nossas realizações. De qualquer forma, existe dotação orçamentária para a compra de equipamentos para que o hospital possa começar a funcionar’’, garantiu o prefeito.
A construção do Hospital de Vicente de Carvalho foi iniciada em 2000. A obra toda custou R$ 4 milhões. O hospital ocupa um terreno de 3.850 metros quadrados, no Paicará e, desde setembro de 2001, no pavimento térreo, funciona o Pronto-Socorro do Distrito.
As obras incluíram pintura dos dois andares superiores, colocação de pisos e azulejos, instalações especiais, instalação de elevadores, impermeabilização do telhado e instalação do aparelho de ar-condicionado nas salas de centro cirúrgico.
Para agilizar os trabalhos, a Prefeitura colocou mais de 100 homens na obra. Numa primeira fase, receberá mobiliário para 10 enfermarias com 50 leitos, centro cirúrgico, salas de pré-parto e de recuperação de anestesia.
Com capacidade para dobrar o número de leitos, o equipamento deverá atender as especialidades de clínica geral, obstetrícia, ginecologia e cirurgia geral.
Fonte: A Tribuna (SP)
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